terça-feira, 29 de março de 2011

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

CAILLOU

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CHARLIE E LOLA

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A DANÇA DO POCOYO

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O SAPO NÃO LAVA O PÉ

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DESENHOS PARA COLORIR

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

DESENHOS do SNOOPY para TI

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O patinho feio

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Era uma vez ...Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
 





- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:
- Que pato tão grande e tão feio!

Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!

Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em voo. O cão dos caçadores persegui-o furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir, não deixava de andar. Finalmente o Inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
 



- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio?
Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa.

Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga".
Voltou a Primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
- Vai-te embora! Não serves para nada!

 


A nadar chegou a um lago em que passeavam dois belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se reflectido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!

Os Três Coelhinhos Espertos

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Num país imaginário viviam 3 coelhinhos que eram irmãos e se chamavam Pim, Pam e Pum. Era um país de fantasia, com florestas muito densas, e lindos riachos a correr pelos campos cheios de flores. Certo dia o Pim disse aos irmãos:
 



-Não gostavam de dar um passeio pelo bosque? Era divertido!
A ideia foi logo aceite com entusiasmo por Pam e Pum, e lá foram os três coelhinhos à procura de surpresas. Chegaram a um vale muito tranquilo, cheio de bonitas flores nas quais os irmãozinhos se entretiveram a comer gostosíssimos trevos. Ah!, mas nem tudo era paz naquela floresta. Nela se erguia o castelo do gigante Brutamontes, que precisava de comer, todos os dias, três vacas e várias dúzias de cordeiros. Precisamente naquela manhã o gigante tinha saído, à procura de lenha e de alimentos, armado com a sua terrível espada e um grande saco às costas. E, de repente, parou admirado:
-Mas o que é que eu estou a ver ali? -disse o Brutamontes. -Três coelhos, com certeza são forasteiros, porque, se não, não se explica que andem por aqui tão à vontade! Lá muita carne não se pode dizer que tenham, mas servem-me de aperitivo. Então, meus rapazes!
Quando ouviram aquele vozeirão, os três coelhinhos sobressaltaram-se e, quando olharam e viram aquele gingantão, quase iam desmaiando. Quizeram fugir, mas o Brutamontes já lhes tinha cortado a retirada, rindo às gargalhadas:
-Ho, ho, ho! Corram mas é para dentro deste saco, que tenho a panela à vossa espera.
E, com grande habilidade, pegou neles e enfiou-os naquele saco enorme.
-Ele quer devorar-nos!, choramingava o Pim, apavorado.
-É um gigante enorme!, declarou o Pam.
-Com certeza, engole-nos num instante, ai que desgraça!
-Nao adiantamos nada a lamentar-nos, disse muito sensatamente o Pum. O que temos que fazer é tentar rasgar o saco. Se o conseguirmos...
Mas todos os esforços que fizeram não deram nenhum resultado. Entretanto, tinham chegado ao castelo do gigante, que começou logo a preparar o lume à frente dos três coelhinhos apavorados, que já o gigante pusera fora do saco para os meter na panela.
 



 -Tive uma ideia! -disse subitamente o Pum.
Contou-a, baixinho, aos irmãos. Imediatamente os três coelhinhos se aproximaram do gigante Brutalhão e, numa distração deste, atiraram-lhe cinza aos olhos. Aquele bruto começou a rugir como uma fera, porque não conseguia ver nada.
 


 -Malditos! Hei-de apanhá-los, hei-de apanhá-los, gritava. Mas o Pim, o Pam e o Pum, enquanto ele ia berrando aquelas ameaças todas, corriam já, mais depressa que o vento, em direção à floresta e, quando conseguiram chegar à sua toca repetiam, uns aos outros, ainda tremendo de emoção, a história da sua salvação.
 


E nunca mais foram passear para aqueles lados!

PINÓQUIO

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Numa aldeia italiana vivia Gepeto, o melhor relojoeiro do mundo. Um dia construiu um boneco quase perfeito...!
 
 
-Serás o filho que não tive, e vou chamar-te Pinóquio.
 
 
 
Nessa noite a Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto.
Tocando Pinóquio com a varinha mágica disse:
- Vou-te dar vida, boneco. Mas deves ser sempre bom e verdadeiro!
 
 
 No dia seguinte Gepeto apercebeu-se que os seus desejos se tinham tornado realidade. Mandou então Pinóquio à escola, acompanhado pelo grilo cantante Pepe.
 
 
 
 
No caminho encontraram a D. Raposa e a D. Gata.
- Porque vais para a Escola havendo por aí tantos lugares bem mais alegres? - perguntou a raposa.
- Não lhe dês ouvidos! - avisou-o Pepe.
Mas Pinóquio, para quem tudo era novidade, seguiu mesmo as tratantes e acabou à frente de Strombóli, o dono de um teatrinho de marionetas.

- Comigo serás o artista mais famoso do mundo! - segredou-lhe o astucioso Strombóli.
 
 
 O espectáculo começou. Pinóquio foi a estrela, principalmente pelas suas faltas, que causaram muita risota. Os outros bonecos eram hábeis, enquanto o novo só fazia asneiras... Por isso triunfou!
No final do espectáculo Pinóquio quis ir-se embora, mas Strombóli tinha outros planos.
 
 
 
 
 - Ficas preso nesta jaula, boneco falante. Vales mais que um diamante!
Por sorte o grilo Pepe correu a avisar a Fada Madrinha, que enviou uma borboleta mágica para salvar Pinóquio.
Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-lhe aonde vivia.
- Não tenho casa. - respondeu o boneco.
A borboleta voltou a fazer-lhe a mesma pergunta, e ele a dar a mesma resposta.
 
 
Mas, de cada vez que mentia, o nariz crescia-lhe mais um pouco, pelo que não conseguiu enganar a Borboleta Mágica.
- Não quero este nariz! - soluçou Pinóquio.
- Terás que te portar bem e não mentir! Voltas para casa e para a Escola. - disse-lhe a Borboleta Mágica.
 
 
 
 Depois de regressar a casa, aonde foi recebido com muita alegria por Gepeto, passou a portar-se bem.
 
 
 Tempos depois, de novo quando ia para a Escola, voltou a encontrar a Raposa, que o desafiou para a acompanhar à Ilha dos Jogos. Assim que entrou começaram a crescer-lhe as orelhas e a transformar-se em burro.
 
 
 Aflito, valeu-lhe o grilo Pepe, que lhe disse:
- Anda, Pinóquio. Conheço uma porta secreta...! Não te queres transformar em burro, pois não? Levar-te-iam para um curral!
- Sim, vou contigo, meu amigo.
Ao chegarem a casa encontraram-na vazia. Por uns marinheiros souberam que Gepeto se tinha feito ao mar num bote. Como o grilo Pepe era muito esperto, ensinou Pinóquio a construir uma jangada.
Dois dias mais tarde, quando navegavam já longe de terra, avistaram uma baleia.
 
 
 - Essa baleia vem direita a nós! gritou Pepe. - Saltemos para a água!
Mas não puderam salvar-se ... a baleia engoliu-os.
Em breve descobriram que no interior da barriga estava Gepeto, que tinha naufragado no decurso de uma tempestade.
Depois de se terem abraçado, resolveram acender uma fogueira. A baleia espirrou e lançou-os fora.
 
 
- Perdoa-me papá. - suplicou Pinóquio muito arrependido.
E a partir dali mostrou-se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha, no dia do seu primeiro aniversário, o transformou num menino de carne e osso, num menino de verdade.
- Agora tenho um filho verdadeiro! - exclamou contentíssimo Gepeto.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Carochinha e o João Ratão

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 Havia uma Carochinha, que por ser engraçadinha, teimou que haveria de casar....
Certo dia, quando estava a varrer a cozinha, encontrou uma moeda de cinco réis e correu para ir dizer à vizinha que já não tinha de esperar.
Vaidosa como era, escolheu o seu melhor vestido e foi pôr-se à janela para se arranjava marido.
Pensou como deveria começar e decidiu cantar:



- Quem quer casar com a Carochinha, que formosa e bonitinha? -
- Quero eu, quero eu!  mugiu o Boi mostrando-se muito interessado;
- Se casares comigo, vais andar o dia inteiro no prado;
 
- Que voz é essa? Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Contigo é que não quero casar! E, além disso, tenho pressa;

Como era o primeiro pretendente, não ficou desanimada e continuou a perguntar, desta vez com uma voz mais alegre e um aperto no coração.   - Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?  


Mal tinha acabado de última palavra, apareceu o Cão que ladrava e gania de animação.   - Ão, ão! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, tens uma casota toda janota e comida saborosa que me dá a D. Rosa.   - Ai pobre de mim! Que alarido!    Queixou-sedando um suspiro;   Com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não me serves para marido.   Ficou a ver o Cão a afastar-se com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas, e voltou a tentar a sua sorte.   


 Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?   Muito gorducho e envergonhado, aproximou-se o Porco com um rabo que mais parecia um saca-rolhas e o focinho molhado.   - Oinc! Oinc! Quero eu, quero eu! Sou muito comilão, mas também dizem que sou bonacheirão.   - És muito simpático e pareces ser divertido. Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Também mão me caso contigo.     


Depois, encheu o peito de ar, sorriu e voltou a perguntar:   - Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha?   Com peito inchado, penas coloridas e luzidias, candidatou-se o Galo que resolveu cantar para impressionar.   - Cocorocó! Cocorococó! Quero eu, quero eu! Se casares comigo, vais madrugar.   - Galo garnisé, com tanto banzé acordavas-me a mim e aos meninos de noite! E, sem dormir, íamos passar o tempo a refilar.    


 A nossa amiga queria mesmo casar, por isso tinha de continuar.   Quem quer casar com a Carochinha que é formosa e bonitinha? Com um miar meigo e a cauda bem levantada, aproximou-se o Gato janota a ronronar.   - Miau, renhaunhau. Quero eu, quero eu! Se gostas de leite, peixe fresquinho e de apanhar banhos de sol nos telhados, então podemos casar. -   Banhos de sol talvez; Mas leite? Peixe fresquinho? E, com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! Não, não é contigo que vou subir ao altar.       

Seria possível? Seria assim tão difícil encontrar alguém que não fosse barulhento?   Mas foi então que reparou em alguém que se aproximava a passo lento.   - Oin, in, oin. Quero eu, quero eu!; zurrou o Burro;  Olha, se casares comigo, não vais dormir ao relento.   - Mas com essa voz, acordavas-me a mim e aos meninos de noite! A minha vida ia ser um verdadeiro tormento!     



Como já era tarde, a Carochinha pensou que seria melhor ir tratar do jantar, mas foi então que ouviu chiar;   - Hi, hi! E a mim, não vais perguntar se quero casar? Com um sorriso de felicidade por alguém tão simpático e com uma voz tão fininha, a Carochinha correu para o pátio.   - Como te chamas? - Sou o Ratão. Queres casar comigo ou não? 


 A Carochinha convidou-o a entrar, pois tinham muito que conversar e uma data de casamento para marcar. Enviaram os convites, compraram a roupa e prepararam a boda a rigor com o senhor prior.   Domingo era o grande dia! A noiva foi a última a entrar na igreja e estava linda, de causar inveja.   O João Ratão estava orgulhoso mas também muito nervoso. Trocaram juras de amor eterno e, no fim, choveu porque era Inverno. 




Foi então que o João Ratão se lembrou da viagem ao Japão.   Correu para casa, porque se tinha esquecido das luvas, mas sentiu um cheirinho gostoso e, acabou por ir espreitar o caldeirão. 


 Pouco depois, a Carochinha achou melhor ir procurar o marido que estava a demorar.   - João Ratão, encontraste as luvas?; chamou ela ao entrar.   Procurou, procurou quando chegou perto do caldeirão, quase desmaiou e gritou:   - Ai o meu marido, o meu rico João Ratão, cozido e assado no caldeirão!   E assim acaba a história da linda Carochinha, que ficou sem o João Ratão, pois era guloso e caiu no caldeirão.